segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Cinema: Paris - Manhattan








     Domingo a noite, 3 amigas almoçam as 18h (!!!) e vão ao cinema.... tentam um, dois e três possíveis e não há mais sessão. E entram meio por acaso, meio querendo ver um filme possivelmente interessante.



E Paris – Manhattan começa.

     Alice (Alice Taglioni) se apaixona pelo diretor norte americano Woody Allen aos 15 anos, enquanto assiste ao filme Hanna e Suas Irmãs. Cresce, vira farmacêutica, trabalha com seu pai, herda a farmácia, vive sozinha (por opção ou falta dela), e, como amigo e conselheiro, tem o idolatrado diretor preso em sua parede, num enorme pôster. É dele e “com ele” que ela ouve conselhos (frases e trechos dos filmes de Wood) e conversa sozinha em casa.


     Sua família judia é meio excêntrica, uma mãe com problemas, um pai que “vê” todo e qualquer possível homem como um futuro namorado para a filha, sua irmã, o marido e a filha deles escondem segredos entre si, e ela, que prescreve filmes do grande diretor como forma de tratamento da alma aos clientes que buscam na farmácia medicamentos para seus problemas pessoais.

     Entre a paixão por um recém separado e a aproximação cada vez maior com um amigo e cúmplice, Alice vai criando fantasias e acabando com a ingenuidade ao mesmo tempo. Desiludida e perdida, ela vai crescendo, saindo de uma vida “quase cinematográfica” e caindo na realidade mostrada por Victor (Patrick Bruel).



Mas como todos sabem, no final, cada um acha sua ovelha!!!

     O filme tem um final surpreendente e engraçado, que por um segundo poderia ter beirado o “comum ou um clichê mais que esperado” MAS escapou (ufa).  Os diálogos são divertidos, rendem boas gargalhadas e uma leveza gostosa no final.

“ – É o melhor que você pode fazer?” (Alice)


Não sou crítica de cinema, portanto:

Opinião de críticos por ai:
A cômica disfunção familiar, o sexo, o “ser judeu”, as citações freudianas, a reverência a Bergman, os diálogos engraçados e alguma filosofia de almanaque - travestidas de piadas inteligentes - também estão lá. No contexto, funcionam tanto como homenagem quanto como riso. É um filme divertido, sem dúvida. Mas cansa.”  Rogério de Moraes (http://blogeucinema.blogspot.com.br)

Um filme com seus defeitos, mas doce, encantador, envolvente… Caso precise mentir, diga que vai ficar durante 77 minutos na sala escura babando por Alice Taglioni.” Carlos Eduardo Bacellar (http://pipocamoderna.com.br)  


Paris Manhattan (2012) 77 min. Vinny.
Direção de Sophie Lellouche.
Com Alice Taglioni, Patrick Bruel, Michel Aumont, Marine Delterme, Romain Guisset e Woody Allen.





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